E nós que nem sabemos quanto nos queremos
Que nem sabemos tudo que queremos
Como é difícil o desejo de amar
Você que nunca soube quanto eu quis
Que não me coube, não me viu raiz
Nascendo, crescendo nos terrenos seus
Eu na janela, olhando a lua
Perguntando à lua: onde você foi amar?
E nós que nem soubemos nos querer de vez
Estamos sós, laçados em dois nós
Um que é meu beijo e outro é o lábio seu
Queria que assim sabendo se a gente se quer
Queria me rimar no seu colo mulher
Vencer a vida de onde ela vier
Ganhar seu chegar no chegar meu
Dar de mim o homem que é seu.
Celso Adolfo
Acabo de ouvir essas palavras vindas de um ser,
um laço do passado que o tempo não permitiu apagar:
"Eu te procurei, te encontrei, te quis, vc fugiu de novo.
Agora, fique. Se aninhe em meu colo e tome meu desejo
em sua mão. Isso é emocionante, é marcante, é lascivo,
é erótico, é doce, é saudade, é querer mais..." "G"
Em nome dessa nossa memória afetiva, linda e recíproca, punjante,
um mimo, esses versos dedicados a este ser, que me dedicou a pouco
também esses acordes, agora cheio de saudade...
Eu me lembro perfeitamente do momento em que juntos
cantamos essa música... Tudo soa estranho...
como se não houvesse passagem do tempo...
Como se nos permitíssemos fazer um caminho que,
no passado, nossos medos não deixaram.
Sinto o cheiro da minha adolescência
como se não houvesse passagem do tempo...
Como se nos permitíssemos fazer um caminho que,
no passado, nossos medos não deixaram.
Sinto o cheiro da minha adolescência
e o gosto daquele desejo que senti um dia... Por você "G"...
Que poética mais sensual e etérea ao mesmo tempo! Que venham as experiências...
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