A bebida não mata a sede
O desejo pede saliva, pede suor.
O desejo pede saliva, pede suor.
Mas nada desejo matar.
A vida deseja pulsar, quente, úmida,
intensa na noite da relva.
Ninguém por perto, pois na imensidão
deserta a ninguém mais comporta.
E sob o luar nada importa.
O vento, o tempo, cuja conjunção
eternizou o momento.
O colo acolhe o carinho
que rompe o fugaz,
até o brusco rompimento
na imensidão de um luar de sertão.
Por Valéria Valério
À um ser, em 10-01-08.
Oi Leleca amei o seu blog, irreverente crítico, inteligente. Relacionando o clássico com o senso comum de forma muito precisa. Nos faz rever conceitos impostos por uma sociedade de consumo como: a ditadura da beleza, da balança, da idade, etc...
ResponderExcluirSão textos(poesias) que valorizam a natureza e outros elementos essenciais para a nossa vida. Mas confesso que de vc esperava algo assim mesmo, pois és uma mulher pós moderna, corajosa, irreverente, com um nível intelectual que dispensa comentário; com sua singularidade de mulher que sabe o que quer; sempre estimulando outras pessoas a seguirem e persistirem nos seus sonhos. Estou muito feliz com o sucesso desse blog.
Beijocas para essa mulher raçuda...
Nila Piloto
Oi Lela,
ResponderExcluirLegal te conhecer... seu blog é todo poético e eu gosto muito. Vc é po[etica até na crítica! Os blogs são legais porque além do possível contato profissional a gente acaba conhecendo um pouco das pessoas. Às vezes são detalhes que nem vemos "na vida real", no dia a dia.
Muito obrigada por ter ido no meu blog. Muito bacana vc ter gostado do meu trabalho. Se quiser falar comigo pode me escrever no nargeri@uol.com.br ou então me ligar no 11 42293909.
Beijo e te vejo no Loja ilustrada e aqui.
Nádia