
O Ser e o pareCer
Somos as nossas ações, a nossa conduta, as nossas escolhas. E como se não nos bastasse a abstrusa capacidade de ser e conviver com as nossas imponderáveis limitações, advindas da própria condição de enquanto humanos não podermos abarcar a totalidade de qualidades existentes e disponíveis, criamos um Ser paralelo ao nosso real, um alterego de nós mesmos, envolto em potencialidades absolutamente desejáveis e talvez atingíveis se trabalhadas amiúde. A esse PereCer do nosso Ser damos os atributos necessários que os tornam exepcionalmente aceitáveis e admiráveis, sobretudo no terreno da tolerância, da suportabilidade, da resiliência e da complexidade do doar-se.
Somos as nossas ações, a nossa conduta, as nossas escolhas. E como se não nos bastasse a abstrusa capacidade de ser e conviver com as nossas imponderáveis limitações, advindas da própria condição de enquanto humanos não podermos abarcar a totalidade de qualidades existentes e disponíveis, criamos um Ser paralelo ao nosso real, um alterego de nós mesmos, envolto em potencialidades absolutamente desejáveis e talvez atingíveis se trabalhadas amiúde. A esse PereCer do nosso Ser damos os atributos necessários que os tornam exepcionalmente aceitáveis e admiráveis, sobretudo no terreno da tolerância, da suportabilidade, da resiliência e da complexidade do doar-se.
O nosso pareCer possui um pavio quilométrico ao passo que nosso real torna-se iracível por bem pouco, ainda que o exercício cotidiano do tolerar seja envolto por um retórica que Implica em dilemas altamente conflitantes: ser espontâneo ou ser comedido. Roxo ou bege. Jazz ou arroxa. A esse nosso pareCer podería também Ser denominado de verniz, um envólucro aparente, a ediperde da alma, superficie. capaz de camuflar as nossas tantas fragilidades e cortinar ao ponto de alterarmos o questionamento do poeta inglês: SER OU PARECER, eis a questão.
Por Valéria Valério
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